Dados apresentados pela Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), revela que em 2018, a indústria brasileira registrou 77% de expansão na comercialização dos insumos biológicos, com volume de vendas de R$ 464,5 milhões, R$202,1 milhões a mais que o ano anterior. Os dados apontam ainda um potencial de crescimento anual de 20%, o que demonstra a força e eficiência da tecnologia. A principal causa deste crescimento é a maior taxa de adoção pelos agricultores de agentes biológicos contra pragas e doenças, eficiência em estratégia de controle e redução de custos.
Segundo dados da Embrapa, cerca de 80% das pragas da soja podem ser controladas com agente biológicos quando em conjunto com estratégicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). O uso de agentes de controle biológico apresenta vantagens como:
- Proteção à biodiversidade;
- Especificidade de controle;
- Preservação de agentes polinizadores;
- Não deixa resíduos; e
- Segurança para o homem.
Apesar das vantagens, o controle biológico possui alguns desafios como:
- Seleção de raças mais virulentas;
- Aumentar o tempo de prateleira entre produção e aplicação;
- Oferecer alternativas de formulações para os produtores;
- Controle de qualidade mais efetivo;
- Melhorar a tecnologia de aplicação;
- Estudos de estratégia de uso;
- Estudos de taxonomia e epizootiologia; e
Manejo de pragas, doenças e fitonematoides. - No entanto, as novas tendências de demanda reprimida, por soluções de defesa vegetal que resultem em menor impacto em termos de resíduos, consiste na principal característica dos agentes biológicos, trazendo:
- Desafio do novo modelo tecnológico com foco na sustentabilidade;
- Crescimento de nichos de mercados específicos (agricultura orgânica);
Serviço ao agricultor;
Crescente mercado em todo o mundo; e
Saudabilidade dos alimentos. - Escrito por: