Muitos pensam que um solo bom (solo saudável) é apenas aquele que proporciona uma alta produtividade. Quando pensado assim, os solos são destruídos, sucateados e tratados como se não tivessem vida e dinâmica própria. Além do mais, o uso de técnicas como aração, gradagem, calagem, adubação e várias outras, sem critério, conhecimento e orientação técnica, proporcionam aos poucos, a morte do solo e de seu potencial produtivo.
Essa destruição em busca de produtividade alta e imediata, faz com que ao longo do tempo, o solo se torne inútil e dependente de insumos, que são caros e em sua maioria, não renováveis. E assim se cria os solos degradados que só produzem, se gastar muito dinheiro, isso quando produzem. Desta forma, a cada estação produtiva, se deve gastar muito mais dinheiro para se produzir menos. Essa situação passa por diversos pontos, sendo a falta de conhecimento sobre solo, um dos pontos iniciais para o torna-lo doente.
O solo é um sistema complexo constituído por partículas solidas inorgânicas, partículas solidas orgânicas (vivo e morto) e espaços vazios conhecidos como poros. Esses poros são preenchidos por ar (o mesmo ar que os seres humanos respiram) e água. Esses três componentes (sólidos, ar e água) tem funções, que precisam ser respeitadas e entendidas. Com o respeito e o entendimento dessa complexa interação, se inicia a construção de um solo saudável e produtivo no longo prazo, ou seja, sustentabilidade da propriedade agrícola.
Quer produzir e se manter produtivo? então comece entendendo, respeitando e manejando o solo de forma correta. Não será um trabalho fácil, não será um trabalho de apenas um único ano, mas um trabalho contínuo e constante. A recompensa será um solo de qualidade, um solo com capacidade produtiva ao longo dos anos e um solo com uma menor dependência de adubos, calagem e outros insumos caros.
“Um conselho: tudo isso é facilitado e atingido com um profissional capacitado. Fica a dica!”
Sobre o Autor:
Fabricio Henrique Moreira Salgado
Graduado em Agronomia e Mestre em Produção Vegetal (área de concentração Fitotecnia) pela Universidade Federal do Tocantins. Doutorado em Agronomia (área de concentração solo e água) pela Universidade Federal de Goiás. Desenvolve suas atividades de pesquisa em parceira com a Universidade Federal de Lavras. Atua principalmente nos seguintes temas: nitrogênio, fósforo, microbiologia do solo, fungos micorrízicos arbusculares e culturas anuais. É revisor de periódico. Atualmente é Engenheiro Agrônomo da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins – ADAPEC
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